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terça-feira, abril 20, 2004

a bananeira 

Quando chover muito, chuva fechada. E quando a luz do sol tentar furar a cortina de àgua em trôpegos feixes, descompassados. Assim, daquela maneira a incidir obliquamente nas gotas grossas de àgua e a permitir o verde voltar ao verde... Quando assim for, demora-te mais um tempo junto à bananeira. Fica por baixo das suas folhas largas, apenas mais um instante do que os instantes demorados.
Ajoelha -a terra molhada, espessa- e aproxima-te como uma abelha se aproxima do pólen na pétala. Com a mesma exacta lentidão.

Só debaixo da folha de Bashô, a chuva cái para se beber.
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