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terça-feira, outubro 19, 2004

Algo dentro dela se desenvolvia sem tempos, mas numa cadência estranha que se impunha mesmo ao próprio ritmo vital, cardíaco. Uma cadência primordial feita de açafrão e ventres inchados ou algo assim... ela não sabia explicar o quê, de todo. Alias, tornava-se cada vez mais difícil querer dar forma a essas coisas que andavam por ali, em baixo dela por dentro dela. O único que reconhecia era o cheiro - como quando a gente abre o frigorifico e sabe que algo ali apodreceu, costumava murmurar pelas tardes feias. Mas não era assim. Sabia, mas não podia dizer que era cheiro seu. Pum pum
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